Uma das mais importantes vozes do Fado contemporâneo, Raquel Tavares tem o inato dom de ser fadista e pouco mais se deveria dizer depois.
Raquel vive onde o fado mora, no coração de Alfama que bate como se fosse seu e isso sente-se nos seus concertos.
Raquel canta pela primeira vez com 5 anos de idade, e aos 12 anos já participava em concursos de fado, conquistando 14 primeiros lugares, entre eles o da mítica Grande Noite do Fado, no Coliseu de Lisboa em 1997.
Aos 17 anos a convite do “Rei do Fado” Fernando Maurício, Raquel começa a cantar profissionalmente em casas de fado um pouco por toda a Lisboa, convivendo de perto com históricos interpretes da canção nacional; Fernando Maurício, Hermínia Silva, Lucília do Carmo, Berta Cardoso ou Beatriz da Conceição, entre muitos outros.
Em 2006 edita o seu disco de estreia “Raquel Tavares”, que lhe vale de imediato os prémios Amália Rodrigues e Casa da Imprensa na categoria revelação.
Desde então Raquel tem desenvolvido um percurso que já a levou a alguns dos palcos mais importantes do globo em países como Espanha, França, Itália, Grécia, Marrocos, Alemanha, Bélgica, Holanda, Escócia, Inglaterra, Irlanda, Uruguai, Argentina, Brasil, Canadá, China e mais recentemente, Austrália.
Em novembro de 2012 na Capital Europeia da Cultura partilhou o palco com Ivan Lins, num fabuloso concerto de homenagem a um dos mais importantes artistas do nosso tempo. Em Janeiro de 2013 no Rio de Janeiro, volta a dividir o palco com Ivan Lins, num espectáculo esgotadíssimo. Em abril do mesmo ano, Raquel Tavares apresentou no Espaço Brasil, em Lisboa, o espectáculo “Nem todo o Fado é Triste, nem todo o Samba é alegre”, concerto em que evocou o cancioneiro de Samba de raiz e de Fado tradicional, inserido na programação do Ano do Brasil em Portugal.
Já em 2014 Raquel canta na Feira do Livro de Bogotá e no centro Cultural Gabriel Garcia Marquéz onde deu forma ao mote escolhido para a comitiva Portuguesa: “Da minha língua vê-se o mar”. Raquel Tavares tem recebido os maiores elogios da crítica internacional. É no Fado que está enraizada a sua identidade e a imprensa e público português são os primeiros a reconhecer-lhe esse prestigio e a recebe-la com um carinho e gratidão únicos.
(Chamada para numero móvel nacional)