Luísa Sobral é uma das mais importantes compositoras e cantoras da nova geração de músicos portugueses.
Luísa iniciou o seu caminho discográfico em 2011, após um percurso académico musical bem sucedido na famosa Berklee College of Music, em Boston. O primeiro disco, ‘The Cherry On My Cake’, foi um êxito imediato em Portugal, tendo ocupado os lugares cimeiros do top de vendas durante várias semanas e chegado rapidamente a Disco de Platina.
Seguiu-se uma extensa digressão nacional e a atenção do mercado internacional. Luísa estreou-se em Espanha em importantes eventos, como o Festival de Jazz de Barcelona e o Festival de Jazz de Cartagena. Teve a honra de abrir os concertos de Ute Lemper em Londres (na Union Chapel), e de Melody Gardot ao longo de uma digressão na Alemanha e no London Jazz Festival (Barbican Centre). Atuou ainda em França, Turquia, Israel, Alemanha, Suíça, Luxemburgo, EUA, Marrocos, África do Sul, Namíbia, Zimbabué, Botswana, Brasil, entre outros. A crítica e público renderam-se ao talento de Luísa Sobral. Destacam-se ainda duas nomeações para os Globos de Ouro (Revelação e Melhor Interprete Individual) e a atuação no mítico programa da BBC ‘Later…with Jools Holland’.
Com o segundo disco, Luísa procurou um novo caminho. Tornou a sua sonoridade mais madura e complexa com algumas aproximações ao universo folk e indie. Em ‘There’s Flower in My Room’ (2013) contou com colaborações de luxo como Jamie Cullum, António Zambujo e Mário Laginha. O público aclamou o seu trabalho confiando-lhe o galardão de Disco de Ouro. A nível internacional, continuou a sua afirmação, através de uma bem sucedida digressão pela Europa central e uma participação no festival SXSW, em Austin no Texas.
Como prenúncio da maternidade que viria pouco depois, a artista portuguesa resolveu embarcar na aventura de um disco infantil. ‘Lu-Pu-i-Pi-Sa-Pa’ chegou aos escaparates no Outono de 2014 e garantiu a Luísa o reconhecimento do público mais novo. O single ‘João’ instalou-se no coração dos portugueses e o álbum recebeu o galardão de Disco de Ouro.
Para o quarto álbum, Luísa convidou o prestigiado produtor norte-americano Joe Henry – vencedor de 3 Grammy Awards, que para além de uma sólida carreira em nome próprio assinou trabalhos de artistas como Elvis Costello, Solomon Burke, Beck ou Madonna – para conduzir o seu novo disco e desafiou alguns dos melhores músicos de jazz da atualidade para gravar, nomes como Marc Ribot, Greg Leisz, Jay Bellerose, Patrick Warren, David Piltch ou Levon Henry. O resultado é ‘Luísa’, disco celebrado pela crítica portuguesa como um dos melhores de 2016. Luísa Sobral chegara a um novo patamar de maturidade criativa: ainda mais segura, exigente, autêntica e espontânea.
A faceta de compositora de Luísa vai-se destacando ao longo destes anos, tendo escrito para Ana Moura, António Zambujo, Gisela João, Carolina Deslandes, Marco Rodrigues e Mayra Andrade, entre outros.
O início de 2017 levou Luísa Sobral para uma extensa digressão nacional. Lá fora, a artista portuguesa também passou por palcos espanhóis, brasileiros e holandeses. Porém, o ano fica marcado pela vitória no Festival Eurovisão da Canção (Eurovision Song Contest). Luísa Sobral foi convidada pela RTP para compor um tema para o Festival da Canção e assim nasceu ‘Amar Pelos Dois’, que a compositora decidiu entregar, como intérprete, ao seu irmão Salvador Sobral. A parceria fraterna revelou-se um estrondoso sucesso com uma vitória esmagadora no festival nacional, bem como no certame europeu. Foi a primeira vez que Portugal conquistou a vitória no Festival da Eurovisão, bem como também foi a primeira vez que o público europeu escolheu como vencedora uma canção jazzística.
‘Amar pelos Dois’ consagrou Luísa Sobral como uma das mais importantes e prestigiadas compositoras da nova geração de artistas portugueses. Recebeu o Prémio de Composição Marcel Bezençon (criador do Festival Eurovisão da Canção), o Prémio Autores SPA e o Globo de Ouro como Melhor Música. Em 2018, juntamente com o seu irmão Salvador, recebeu o Prémio Martha de la Cal entregue pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP) que os distingue como Personalidades do Ano. Na mesma cerimónia, o Presidente da República condecorou os dois artistas com o grau de Comendadores da Ordem do Mérito, pelo ‘êxito singular’ que alcançaram.
Após paragem de alguns meses, Luísa regressa a estúdio para gravar o seu quinto álbum de originais. Para a produção convidou o catalão Raül Refree, um dos mais prestigiados produtores e multi-instrumentistas de Espanha, que trabalhou com nomes tão distintos como Sílvia Pérez Cruz, Mala Rodríguez ou Lee Ranaldo dos Sonic Youth.
‘Rosa’ é o álbum mais pessoal, maduro e intimista de Luísa Sobral. A beleza das composições é realçada pelo despojamento dos arranjos e pela cumplicidade criativa entre Luísa e Refree. À voz e guitarras juntam-se um trio de sopros composto por fliscorne, tuba e trompa e alguns elementos de percussão clássica como marimba e tímpanos. ‘Rosa’ é feito de histórias, algumas reais, outras menos. É um disco muito crú, composto por onze canções escritas em português, onde as palavras e as melodias são o mais importante.
Em 2019, Luísa Sobral regressa aos palcos nacionais e internacionais com uma nova formação e o convite para nos cantar pessoalmente as histórias de ‘Rosa’.
(Chamada para numero móvel nacional)