Gonçalo é um artista improvável. Pragmático e exemplar que é, tinha um trajecto já estruturado.

Pôs a guitarra de lado, licenciou-se em Engenharia de Energias e preparava já a possibilidade de fazer um mestrado “lá fora” não fosse por um factor imprevisível. Tem uma paixão e um desmedido talento musical.

Foi nessa altura, há cerca de dois anos, que o jovem de Trás-os-Montes, indeciso sobre o seu futuro, decidiu visitar o irmão a Londres e ali no chão da sua cozinha rascunhou o seu primeiro tema. E, de repente, tudo fez sentido.

Para Gonçalo, compor é aceitar e nutrir essa imprevisibilidade. Levanta-se da cama e deixa-se levar pelos seus próprios pensamentos. Uma disciplina que rapidamente se tornou no seu modus operandi. Desde então, já são mais de 30 canções que escreveu desde que decidiu voltar a pegar na guitarra.

Determinado em perseguir o seu sonho, saiu da terra que o viu crescer e mudou-se para o Porto, embora continue a dizer compenetrado, “Sou transmontano”. Pode soar trivial, mas não é. Foi ali em Pedras Salgadas que teve o primeiro contacto com a música, onde pegou na sua primeira guitarra acústica e viu uma loop station a ser utilizada por um artista nas festas da vila. Ocasiões de infância que deixaram a sua marca na parte de trás da nuca.

Já crescido, foi no Porto onde gravou a sua primeira maquete, juntamente com o prolífero produtor Cláudio Tavares, nos Estúdios Sá da Bandeira. Esta nova etapa na sua carreira permitiu a Gonçalo aprender e crescer como artista. Deixou de ser o rapaz que gravava as suas composições numa mesa de mistura com entrada USB que tinha no quarto. Ouvinte assíduo de Miguel Araújo e Os Azeitonas, duas das suas referências musicais, decidiu estabelecer contacto com a Warner Music Portugal, que acabou por juntá-lo ao produtor Vítor Silva, com quem criou muito rapidamente uma profunda amizade e cumplicidade.

Juntos conseguiram superar um novo desafio. Pegar no material que Gonçalo juntou ao longo dos últimos dois anos e engradecer tanto a sua mensagem como a sua mestria na guitarra e loop station.

Contudo, a sua essência mantém-se intocada. Consegue-se ouvir em cada tema a vulnerabilidade e timidez que fazem parte da sua personalidade e que tornam os seus canções pop tão honestas e contagiantes.

O primeiro resultado dessa parceria foi o single “Tudo o que és”, uma carta aberta que mostra a sua gratidão pelos pequenos gestos que dão significado a uma relação e as subtilezas amorosas que tão poucas vezes são retratadas em canção. Seguiu-se “Nós Ficámos”, em abril de 2017.

(Chamada para numero móvel nacional)

Categorias: Artistas

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